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Banco Alimentar

 

Os Bancos Alimentares, em Portugal, são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. O inicio dos Bancos Alimentares data de 1984 no Arizona, tendo sido esta experiencia importada para França e posteriormente para Portugal já em 1990, ano em que se deu a formação do primeiro Banco Alimentar em Lisboa.

Desde então o B.A. tem vindo a desenvolver-se tendo atualmente vinte Bancos Alimentares a funcionar por todo o país, unidos pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. A missão dos Bancos Alimentares é a de proporcionar “Um mundo, no qual todos os Homens, tenham garantido o direito à alimentação.”

 

 

A ação diária dos Bancos Alimentares consiste na entrega gratuita de alimentos a instituições que lutam contra a exclusão social, estes alimentos destinam-se a pessoas com carências alimentares. No sentido de identificar estas pessoas, cada Banco Alimentar celebra acordos com as instituições de solidariedade da sua região. A participação das instituições que recebem os donativos do banco não é gratuita, estas devem retribuir o banco, não de forma financeira mas através de serviços, de forma a responsabiliza-las e evitar que se instalem numa relação de dependência. Os Bancos alimentares financiam as suas atividades através de dádivas, assunção de despesas por parte de terceiros, quotas de associados e subsídios. Os apoios públicos aos Bancos Alimentares representam, regra geral, uma pequena percentagem dos apoios totais a estas entidades sendo a maior percentagem assumida por entidades privadas. Os apoios públicos podem passar por apoios ao nível autárquico como assunção de rendas, ou de gastos de água, apoio nos transportes ou serem subsídios obtidos junto do Estado Central., mas também das autarquias. O funcionamento dos Bancos assenta num esquema de distribuição de tarefas entre as várias comissões que compõem cada Banco. Estas comissões são maioritariamente, e por vezes totalmente, compostas por voluntários, no entanto tarefas como administração e gestão são normalmente assumidas por profissionais contratados. Em Maio de 2012 o Banco Alimentar anunciava que tinha contado com o apoio de 37 mil voluntários na sua ação de recolha de alimentos por todo o país. Segundo os dados da Federação Europeia dos Bancos Alimentares, no mesmo ano a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome tinha contado com 56 empregados pagos e 606 voluntários ao longo do ano. Concluindo-se que dos 37mil que participam nas ações de recolha de alimentos, poucos continuam a exercer as funções de voluntariado ao longo do ano.

 

 

Noutros países, como por exemplo Espanha, no mesmo ano contavam com 55 Bancos a funcionar por todo o país, 2226 voluntários e 41 empregados pagos. O país mais desenvolvido na Europa ao nível de Bancos Alimentares é de longe a França, com 4841 voluntários e 423 empregados pagos.

 

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